Checklist de um bom middleware para TV via IP

A televisão via protocolo IP (IPTV) exige o investimento em arquitetura de dados, infraestrutura e equipamentos para que operadoras possam oferecer esse tipo de operação inovadora. Nesse contexto, faz-se necessária a escolha de uma plataforma que viabilize a IPTV. Trata-se da definição do middleware, que impõe certos desafios, principalmente a provedores de pequeno e médio porte.

Produção nacional

Dê preferência a um middleware desenvolvido e fabricado totalmente no Brasil. Nesses casos, há maior facilidade de o provedor ter acesso com maior facilidade ao suporte técnico integral – desde a fase de implantação da estrutura necessária para a TV via protocolo de internet até, principalmente, em situações de instabilidade no sistema, por exemplo. A atenção à política de manutenção da empresa fornecedora da tecnologia para IPTV é fundamental para garantia da qualidade dos serviços prestados aos usuários finais.

Liberdade de escolha

Atender a uma variedade de perfis de consumidores não é uma tarefa nada fácil. No entanto, quando essa tarefa está associada a um middleware que dá a possibilidade de customização, a oferta de TV via IP torna-se mais assertiva. Um software que respeita os desejos dos consumidores – principalmente aqueles relacionados ao modo de assistir à televisão, como horários, compartilhamento de conteúdos, gravação de programas etc – é a melhor escolha de gestores de operadoras.

Esse aspecto, ao mesmo tempo em que contempla maior número de usuários, também garante o upselling de um provedor. As possibilidades para as operadoras são grandes e, como consequência, tem-se um retorno financeiro maior, com aplicação da receita na identificação de novos modelos de negócio. A TV on Demand (TVoD), que dá liberdade ao usuário de como, onde e quando assistir à programação, e o T-commerce, que permite uma operação de comércio eletrônico pela TV, são bons exemplos dessa realidade.

Acordo com a legislação

Na hora de escolher um bom middleware, também é fundamental atentar à legislação nacional. Nesse contexto, a principal recomendação legal que podemos destacar é aquela relacionada ao controle parental por programação e não por canal, como é mais comum no mercado nacional. Nesse sistema, pais de crianças e adolescentes podem restringir o acesso à determinados conteúdos que julgarem impróprios por meio de alguns breves comandos no software. Alguns sistemas para IPTV estão adequados e podem evitar dores de cabeça futuras ao provedor.