O que é big data e como ele pode contribuir para a gestão de provedores

Você pode até não estar familiarizado com o termo Big Data, mas com certeza deve ter um perfil ou já  ouviu falar no Pinterest. A rede social que conta com mais de 150 milhões de pessoas utiliza essa tecnologia e o machine learning (aprendizado de máquina) para tornar a experiência do usuário a mais personalizada possível. Mas como essa tecnologia tem otimizado a rotina e melhorado os resultados de empresas privadas, organizações públicas e startups? Como o Big Data pode contribuir também para a gestão de provedores de internet? A resposta para essas e outras perguntas você acompanha ao longo do post. Confira!

O que é o Big data?

Big data não significa  “Grandes dados” como a tradução literal sugere —  até porque não adianta nada ter muita  informação se não houver uma análise para extrair leituras  que possam contribuir para as tomadas de decisão na gestão de provedores. A tecnologia está sustentada por três Vs: volume, velocidade e  variedade. O primeiro deles refere-se à quantidade de dados gerados dentro e fora da empresa. O segundo tem a ver com a rapidez que as informações são geradas, lembrando que a cada segundo são criados cerca de 2 Megabytes de novos dados na rede e apenas 0,5% deles foram analisados. Por fim, o terceiro se refere às diferentes formas de geração de dados – pesquisa em buscadores, curtidas nas redes sociais e visualização de vídeos são alguns deles.

Se você ficou se perguntando “Como aplicar esses conceitos em minha empresa?”, saiba que a resposta para a pergunta não é tão simples. Depende do cenário, do planejamento estratégico e se a gestão de provedores está preparada para criar uma cultura organizacional voltada para análise dessas informações. Aqui no blog demos alguns exemplos de como utilizar dados para ampliar os resultados do negócio. Já explicamos que usar os dados dos clientes pode ajudar os provedores a vender mais e também que entender os concorrentes pode colocar a empresa na lista dos melhores provedores de internet. Tudo isso tem a ver com coleta e análise de dados.

Quais são os tipos de análises de dados?

Existem três tipos básicos de análises de Big data e todas elas podem ser colocadas em prática pela gestão de provedores.

  • Análise preditiva – trabalha com informações de anos anteriores armazenadas no banco de dados da empresa, tanto estatísticas quanto históricas. O objetivo é mapear padrões e prever situações futuras. Assim, a gestão deixa de tomar decisões baseadas em achismo e passa a atuar de forma mais assertiva e assegurada por dados.
  • Análise prescritiva – essa análise é bastante confundida com a anterior, mas enquanto a análise preditiva trabalha com previsões futuras, a prescritiva determina qual será o resultado de cada ação. Em resumo, essa análise define qual solução é mais eficaz em cada situação.
  • Análise descritiva – compreende as informações que entram no banco de dados em tempo real. Ou seja, é a mineração de dados propriamente dita, que corresponde a  descoberta de insgihts para o negócio em grandes volumes de dados.

Como essas análises podem ser feitas na gestão de provedores?

Big data, talvez seja um termo que assuste e passe a impressão de que é uma tecnologia cara e difícil de ser implementada. Mas, a grande verdade é que não é tão complexo quanto parece. No início do texto, por exemplo, nós dissemos  que os dados da concorrência podem ser mapeados e utilizados para auxiliar na estratégia da gestão dos provedores. Esse trabalho é executado coletando dados, analisando essas informações e as transformando em insights para as tomadas de decisão na empresa.

Além disso, as análises preditivas, prescritivas e descritivas podem ser feitas a partir de dados do próprio software que a gestão de provedores já utiliza para otimizar a rotina. Investir em Big data nem sempre tem a ver com gastos com novas ferramentas, mas com observações de informações que estão na memória do computador ou dentro das gavetas da empresa. Olhar com cautela para esses dados podem gerar ideias de produtos e novas oportunidades de negócios, além de tornar as campanhas de marketing mais assertivas.

Abaixo confira mais alguns atividades que podem ser implementadas na gestão de provedores com auxílio do Big Data.

  • Compilar uma lista de reclamações mais comuns dos clientes e produzir um passo-a-passo para resolver os problemas  com mais agilidade;
  • Potencializar o relacionamento dos provedores com os clientes, identificando  as preferências desse público;
  • Personalizar ao máximo a experiência do usuário e oferecer pacotes de serviços mais voltados a utilização da banda pelo cliente;
  • Criar campanhas de marketing segmentadas de acordo com o perfil do usuário

Agora que você já sabe como o big data pode otimizar o resultado da gestão de provedores, conheça as oportunidades e desafios que os dispositivos IoT geram para os serviços de internet.