A tecnologia, junto com a estratégia de atuação, é uma das espinhas dorsais de um provedor. Daí vem a importância do trabalho do diretor de tecnologia nessas organizações. Ele é responsável pelo alinhamento entre todos os sistemas usados interna e externamente, garantindo a qualidade do serviço prestado, além de acompanhar novas compras e projetos envolvendo TI.
O cenário brasileiro de tecnologias para telecomunicações tem se movido com muita rapidez. Por isso, separamos algumas tendências que o diretor de tecnologia em provedor deve acompanhar (e, dependendo do caso, aplicar em sua empresa).
Conheça as principais tendências que um diretor de tecnologia deve acompanhar:
Servicificação nos fornecedores de tecnologia
A indústria de tecnologia e equipamentos está migrando da simples venda e representação de produtos para oferta de soluções na forma de serviço, a chamada “servicificação”. Os fornecedores brasileiros seguem cada vez mais nessa linha, oferecendo não apenas produtos, mas soluções. Isso pode ter impacto positivo para o diretor de tecnologia que precisa de bons fornecedores de tecnologia. No lugar de apenas buscar peças ou equipamentos, por que não procurar empresas que entreguem soluções para problemas da sua organização e de seus clientes? Esse perfil, muito comum no exterior, está cada vez mais frequente dentro do mercado brasileiro. Muitos provedores já procuram, além de equipamentos, por serviços agregados que o ajudam desde a gestão até a parte técnica, com treinamentos, consultorias, visitas presenciais e um relacionamento cada vez mais próximo.
Solução de tecnologia personalizada para o mercado brasileiro
Um passo além da servicificação, observamos muitas empresas oferecendo soluções já adaptadas para a realidade e as necessidades do mercado brasileiro. Em alguns casos, até operações regionais são beneficiadas – algo extremamente positivo para um diretor de tecnologia em um provedor de pequeno/médio porte. A “tropicalização” das soluções tecnológicas em telecomunicações é reflexo do amadurecimento do mercado nacional e das exigências das nossas empresas por tecnologias prontas para atender as especificidades do Brasil. Por isso, é interessante procurar um fornecedor que já entregue soluções adaptadas ao mercado nacional, sem contar que, nestes casos, um suporte que fale a sua língua facilita bastante o relacionamento caso ocorra algum imprevisto.
Novas demandas tecnológicas
Um termo que se tem ouvido muito falar nos dias de hoje é o famigerado IoT (Internet of Things ou, do português, Internet das Coisas). Essa revolução digital agrega um serviço com possibilidades inimagináveis para os consumidores e criará novas demandas na rede do provedor. Não só ela, mas também a massificação de comunicação M2M (machine to machine), ascensão dos wearables (dispositivos vestíveis que normalmente se conectam à internet), popularização e grande demanda por smartphones, etc. Todas essas tecnologias demandarão uma rede eficiente, robusta e que possa ser conectada em qualquer lugar. Para isso, o uso de tecnologias de internet sem fio, como a LTE, por exemplo, vem sendo amplamente utilizado em países desenvolvidos.
Redes preparadas para o futuro
Também visando cada vez mais qualidade de experiência do usuário (QoE), a fibra óptica vem substituindo redes antigas em vários provedores. Sob essa rede de fibra normalmente opera-se com GPON e/ou GEPON. Muitos provedores, já pensando no futuro e nas novas tecnologias, tem implementado tecnologias preparadas para o futuro das redes PON, como XG-PON, NG-PON, etc. A rede de fibra não só fornece um serviço de qualidade ímpar para o cliente final, como também é essencial para construção de uma rede convergente de um operador, tendo atuação crucial no backbone do provedor.
E você, é diretor de tecnologia? Tem acompanhado as novas tecnologias? Qual é a sua opinião sobre o assunto? Conte pra nós nos comentários abaixo!