Saiba como está o Plano Nacional de Banda larga

No final de março, o ministro das Comunicações, Ricardo Berzoini, declarou que o Plano Nacional de Banda Larga está a caminho, pelo programa Banda Larga para Todos (BLT). Segundo ele, a ideia é que, nos próximos quatro anos, a rede de internet brasileira tenha a capacidade ampliada em, no mínimo, 2,5 vezes, aumentando a taxa de transmissão média em 4 vezes (de 6,5 Mbps para 25 Mbps).

Ele confirmou o que o governo já havia divulgado anteriormente quanto ao desejo, por meio do Plano Nacional de Banda Larga, de levar fibras ópticas (backhaul e backbone) a 90% dos municípios brasileiros e a 45% dos domicílios brasileiros situados nas zonas urbanas. Reafirmou, ainda, a intenção de se chegar a 2018 com 300 milhões de acessos de Banda Larga instalados, incluindo BL sem fio (móveis). O 4G deverá atingir 1.142 cidades em 2018.

Para isso, o ministro afirmou que os recursos viriam dos orçamentos das prestadoras de serviços e também do governo, com recursos do Fistel. Além disso, haverá incentivo aos pequenos provedores, principalmente em cidades do interior e locais mais remotos.

Ele reconheceu que o Plano Nacional de Banda Larga, que até agora buscou estabelecer preços para ofertar acessos a 1Mbps, não atingiu as metas, com adesão de apenas 2,6 milhões de clientes. Mesmo assim, os acessos aumentaram. A banda larga fixa cresceu 126% no Norte entre 2010 e 2014. Nesse mesmo período, cresceu 107% no Nordeste, 69% no Centro-Oeste, 51% no Sudeste, e 52% no Sul. Segundo o ministro, o crescimento foi impulsionado pela demanda do mercado.

Já a internet móvel cresceu mais expressivamente: no Nordeste, 688%; no Sudeste, 536%; e no Sul, 642%. O Brasil possui 138 milhões de terminais 3G e 4 milhões de 4G. O 3G está presente em 3599 cidades, e o 4G, em 323.

Portanto, há uma expectativa de um maior apoio governamental aos pequenos provedores, mas, é preciso aguardar e ficar atento aos próximos passos do Plano Nacional de Banda Larga.

E você? Acredita que o Plano Nacional de Banda Larga irá alavancar os pequenos provedores? Divida conosco sua opinião.

Fontes: Telessíntese e Ministério das Comunicações