Perspectivas para o mercado de banda larga: no que provedores devem estar atentos sobre internet e serviços agregados

internet tem sido a base para o avanço de inúmeros serviços agregados nos últimos anos. A conectividade de tudo a tudo, que é o que prega a Internet das Coisas, vem cada vez mais ganhando espaço entre as aplicações que demandam banda de internet, para tanto, a internet de alta velocidade é uma das principais perspectivas para o mercado de banda larga. Principalmente no Brasil, onde temos a grande maioria da população sem internet banda larga, é preciso investimento em infraestrutura de alta tecnologia para que não fiquemos para trás.

Para entendermos as perspectivas para o mercado de banda larga, vamos voltar ao começo dos anos 2000. Nessa época, tínhamos a ascensão da internet doméstica e a consolidação da internet empresarial no mundo e com o surgimento dessa tecnologia novas opções começaram a surgir no mercado. Foi nessa época, por exemplo, que bancos começaram a aderir plataformas de e-banking, empresas começaram a aderir a sistemas eletrônicos de controle para automatizar dos mais variados processos feitos antes por pessoas e de forma manual. E o uso doméstico foi muito bem aceito, serviços que antes demandavam a ida a uma locadora, banco, loja, lotérica entre outros começaram a ser feitos todos pela internet e no conforto de casa.

Os últimos 15 anos foram uma era de ouro para a inovação: múltiplos serviços baseados na internet foram lançados. Ao longo desses anos, a velocidade da internet ficou muito mais rápida, permitindo que muitos serviços fossem agregados e se tornassem parte de nossas vidas, como serviços de busca, redes sociais, video-on-demand, vídeos em streaming, e-commerce, m-commerce, vários aplicativos para smartphone, games online, bancos virtuais, entre outros tantos. Até mesmo a TV vem se adequando para ser digitalizada e transportada pela internet. As perspectivas para o mercado de banda larga são que essa demanda de banda aumente consideravelmente devido ao grande número de aplicações que vem usando a internet, e também com a popularização da Internet das Coisas (IoT, do inglês Internet of Things), onde diferentes objetos se conectam entre si, demandando cada vez mais estrutura de acesso em todos os lugares e qualidade nos sistemas de banda larga.

Perspectivas para o mercado de banda larga: Internet das Coisas

Em se tratando de Internet das Coisas, um estudo da IDC Brasil estima que o mercado movimentará no país US$ 4,1 bilhões neste ano. A expectativa, no mundo corporativo, é que as empresas continuem o processo de migrar aplicações tradicionais para a Internet das Coisas. Até 2020, é esperada uma movimentação financeira de mais de US$ 15 bilhões em toda a América Latina.

Em cima disso, as perspectivas para o mercado de banda larga são de novos modelos de negócios se disseminando pelo mundo todo, principalmente dentro dos conceitos de cloud, mobilidade, mídias sociais e big data. Colaboração e compartilhamento são as palavras-chave também nas residências, com eletrodomésticos conectados à internet, como condicionadores de ar com gerencia online de consumo, câmeras de monitoramento que possuem inteligência e avisam uma central de polícia caso haja algum evento, etc. Pagamentos online também tendem a crescer.

Com essas perspectivas, qual é o papel dos provedores?

Banda larga com alta velocidade e inclusão. Esses são dois tópicos fundamentais que os provedores precisam ter em mente. Levar a banda larga para públicos que ainda não possuem nenhuma conexão à internet é vital. Aumentar a velocidade de quem já tem, mas está descontente (vide relatório de banda larga) é outra ação bastante importante neste ano.

Para provedores que desejam crescer, é fundamental estar atento às tendências de mercado e desejos dos consumidores. As perspectivas para o mercado de banda larga apontam, entre outras coisas, para a interatividade e velocidade de internet cada vez maiores, conforme mostramos nesse post da série “Banda Larga Fixa” aqui no Blog. Para que isso ocorra, sabemos que é preciso ter uma boa infraestrutura de rede, de preferência com fibra óptica, que oferece mais estabilidade e qualidade do serviço. Serviços que podem ser dos mais variados, desde automatização de algum eletrodoméstico que não demanda muita banda até streaming de vídeo que demanda qualidade de conexão, como o IPTV que é uma tendência e proporciona alto nível de interatividade, além de dispor de muitos outros serviços a seus usuários, como games, monitoramento eletrônico e programação não linear, na hora que o consumidor quiser assistir, com possibilidade de pausa, retroceder e avançar.

Você acredita que seu provedor esteja alinhado com as perspectivas para o mercado de banda larga? Como você pode fazer para melhorar a conectividade da região em que atua? Compartilhe conosco que, com certeza, podemos ajudar de alguma forma!