Gestor que deseja investir em banda larga fixa deve focar em tecnologias que sejam capazes de aprimorar três variáveis: velocidade, qualidade e preço
A banda larga é um importante instrumento para medir o grau de desenvolvimento de um país. Em nações mais avançadas, as conexões costumam ser mais estáveis, de maior velocidade e a preços mais acessíveis. No Brasil, com a chegada de eventos mundiais esportivos, o avanço da banda larga fixa deve ser impulsionado. Neste post, vamos explicar os caminhos de expansão da banda larga 2.0 no Brasil – com velocidade de download superior a 2Mbps.
As conexões fixas e móveis devem ultrapassar a marca de 43 milhões em 2017, o que representa um crescimento de 54,2% em cinco anos. Os números, levantados pelo relatório Basômetro Cisco de Banda Larga 2.0 e repercutidos pelo jornal O Estado de S. Paulo, demonstram um cenário em franco crescimento aos gestores que desejam começar ou ampliar seus negócios no mercado de telecomunicações.
Conforme explicamos em post recente sobre o mercado de telecom, existem tecnologias que permitem aumentar a capacidade de banda ou expandir a área de atuação com a estrutura atual existente, demandando apenas algumas adaptações. Também é interessante pensar em diversificar a carteira – oferecendo mais serviços como de voz e/ou TV por assinatura – por meio de upselling. Outro fator a ser explorado é a interiorização dos serviços: sua empresa já fez um estudo para avaliar regiões com alta demanda de telecomunicações?
Para obter um retorno sobre o investimento expressivo, é necessário estar atento a alguns fatores. Nós listamos três variáveis para orientar os gestores que estudam o mercado:
Velocidade
Uma das principais queixas de estrangeiros que visitam o Brasil é com relação à velocidade da banda larga fixa. Nesse sentido, para diferenciar-se no mercado é necessário investir em equipamentos que garantam mais agilidade no download e upload dos usuários. Um exemplo tradicional disso é o cabeamento de fibra óptica, muito utilizado por players do nosso segmento. O plus desse contexto pode ser a tecnologia de redes FTTH para conectar provedores e residências, que oferece banda larga fixa de alta velocidade e capacidade de tráfego, sem onerar muito o usuário, além de abrir a possibilidade para oferecer serviços de triple-play.
Qualidade
Geralmente, uma banda larga fixa é avaliada boa ou ruim por sua estabilidade de conexão. Esse aspecto, por sua vez, está relacionado à largura da banda. Além disso, um projeto de rede eficaz em um provedor pode dar conta da necessidade de qualidade imposta. Afinal, todo esse processo exige planejamento e acompanhamento constante de qualquer modificação da arquitetura de rede. Outro fator que recomendamos é o respeito à especificação técnica dos equipamentos e ao diagrama óptico.
Preço
A banda larga fixa brasileira é conhecida como uma das mais caras do mundo. Nesse contexto, gestores de provedores devem constantemente batalhar por preços melhores, mas sem deixar de oferecer serviços de qualidade. A servicificação nos fornecedores de tecnologia pode ser uma forte tendência nesse aspecto, que permite a oferta de pacote de soluções aos consumidores – processo que, muitas vezes, acaba sendo mais rentável aos dois lados.
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