Mercado de telecom: tendências que provedores devem ficar atentos

Até janeiro deste ano, a Anatel registrou 25,44 milhões de acessos de banda larga fixa, com presença em 37,52% dos domicílios brasileiros. Já a banda larga móvel registrou 257,25 milhões de linhas ativas, uma densidade de 125,31 acessos por 100 habitantes. Isso significa uma maturidade no mercado de telecom do Brasil, com a presença de players que oferecem serviços diversificados e com qualidade. Diante desse cenário, ainda é possível crescer? Sim, sempre! Abaixo, apontamos alguns fatores que podem ajudar um provedor a expandir suas atividades e alcançar novos públicos.

Tendências para o mercado de telecom

Capilaridade otimizada com ajuda da tecnologia

Com a infraestrutura atual, os provedores conseguem oferecer determinados serviços ao seu público. Hoje, existem tecnologias que permitem aumentar a capacidade de banda ou até expandir a área de atuação sob a mesma infraestrutura, exigindo apenas algumas adaptações. Inclusive, alguns fornecedores brasileiros do mercado de telecom conseguem entregar soluções adaptadas às realidades regionais e aos sistemas usados nos provedores.

Plataformas de Internet das Coisas (IoT)

Plataformas que permitam o funcionamento de aplicativos da Internet das Coisas (tudo conectado a tudo) estão sendo cada vez mais buscadas por empresas e provedores do mercado de telecom. Todo serviço prestado nesse sentido é bem-vindo, dada à necessidade de empresas e residências aderirem à inovação. Hoje existem vários padrões e modos de operar com IoT, mas ainda não existe um padrão dominante de mercado. Porém, uma coisa é certa: a necessidade por banda larga de alta qualidade e confiabilidade será essencial para alavancar o IoT.

Vídeo 4K

A resolução de vídeo 4K, em alta definição, inclusive via streaming, faz parte cada vez mais da realidade das pessoas. Para isso, é preciso trabalhar em infraestrutura de rede, já que estas precisam ser mais eficientes e flexíveis.

4G como acesso Banda Larga

No decorrer do ano, esse assunto deve ganhar bastante importância na América Latina, principalmente no Brasil. A ideia é ter uma rede confiavel, de alta qualidade e que tenha ubiquidade de sinal, ou seja, presença de sinal de internet em qualquer lugar. Pensando nessa demanda o governo fez no final de 2016 um leilão para venda de frequências LTE (4G) afim de incentivar e popularizar essa tecnologia.

Para essa transição, a infraestrutura de rede do Brasil precisa continuar evoluindo, a fim de oferecer banda larga de qualidade e de forma sem fio, uma demanda forte do mercado de telecom.

Serviços sob demanda

No mercado de telecom, serviços sob demanda são essenciais para a monetização da rede e os serviços em nuvem estão provando que a conectividade estática não é mais suficiente. Assim, as redes precisam se adaptar às demandas e não o contrário. A partir deste ano, as operadoras precisam pensar na utilização de soluções com análise em tempo real, para fornecer ferramentas de otimização de recursos.

Big Data

Esse termo está em alta entre grandes operadoras e provedores de soluções. Cada dispositivo que utilizamos é capaz de gerar dados, que podem ser processados e utilizados a nosso favor, como, por exemplo: para visualizar as condições de tráfego, segurança pública, obter informações meteorológicas, etc. Além disso, pode gerar uma espécie de “big data pessoal” e permitir verificar condições de saúde, informações pessoais de hábitos e costumes, análise de desempenho pessoal em determinada atividade, etc. Todas essas informações geram grandes volumes de dados que precisam ser tratados e transportados, o que demanda um alto tráfego de banda e a necessidade de redes mais robustas.

Portanto, apesar de bastante consolidado, o mercado de telecom está em constante evolução. É preciso que os provedores acompanhem esse avanço e comecem a pensar na expansão de suas redes e na oferta de novos serviços para se manterem competitivos e garantir um negócio escalável.

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