Consultoria aponta perspectivas para uso de fibra óptica em provedores

O portal Tele.Síntese divulgou recentemente a visão da consultoria Analysys Mason sobre avanços dos provedores neste novo ano. A empresa aposta na melhoria da banda larga, aumento dos serviços digitais oferecidos pelas operadoras, desenvolvimento de novas tecnologias de rede mediante virtualização, continuidade da discussão acerca do padrão das redes 5G, maior compartilhamento de rede e preocupação com o atendimento ao cliente. Nesse cenário, um aspecto chama a atenção: o uso de fibra óptica em provedores – tema do post de hoje no blog da Cianet.

A discussão sobre banda larga no país, beneficiada pelo uso de fibra óptica, nunca foi tão atual. Afinal, o Projeto de Lei do Senado 431, de 2014, está em tramitação na Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática (CCT). O texto, destacado em notícia no portal TI Inside, propõe definir o acesso à internet com largura de banda como serviço essencial garantido pela União.

Nesse cenário, de acordo com a pesquisa Analysys Mason, deverá haver um aumento considerável no desenvolvimento de tecnologia óptica (redes GPON e NG-PON). A empresa espera um crescimento no investimento em uso de fibra óptica até 2020. Ou seja, ocorrerá um salto no uso desse tipo de estrutura nos próximos cinco anos. O BNDES pode ser aliado nesse contexto e, a partir das linhas de financiamento, pode triplicar o investimento nessa infraestrutura de rede.

A consultoria também é pontual em sua previsão: na segunda metade de 2015, a tecnologia G.Fast – padrão de ADSL que possibilita até 1 Gbps na taxa de download – será utilizada em larga escala. Afinal, os provedores irão continuar beneficiando-se do cobre da última milha. Para isso, o uso de fibra óptica, que estabiliza e aumenta a velocidade das conexões, deverá ser intensificado. Além disso, novas políticas e medidas de segurança, autenticação e acesso serão impostas graças à virtualização de funções de rede e uso de redes definidas por software.

Outro ponto interessante levantado é a eficiência na utilização do espectro a partir da adoção do LTE-Advanced, a próxima geração de internet móvel, e bandas agregadas. Essa postura é interessante devido ao aumento do consumo de vídeo a partir de tablets e smartphones, que exige qualidade de serviço. Por fim, haverá equilíbrio no consumo de banda, experiência do usuário e monetização.

Quais são as suas previsões para o uso de fibra óptica nos próximos meses? Compartilhe seu relato abaixo pelos comentários.