Como a caixa de terminação óptica (CTO) agiliza a ativação de novos clientes

Além de economia de recursos, a CTO confere mais agilidade na ativação de novos clientes. Para isso, é necessário saber escolher o melhor modelo para o seu negócio.

De acordo com informações que recebemos de grandes operadoras, ao utilizar uma caixa de terminação óptica (CTO) no atendimento ao cliente, o provedor pode apresentar um ganho de aproximadamente 4 horas por instalação. Além disso, também pode ser observada economia em materiais, que podem ser reutilizados em alguns casos. Neste post, queremos explicar como a escolha de uma CTO adequada pode contribuir ao seu negócio.

Até pouco tempo atrás, as caixas de emenda eram utilizadas tanto para fins de emendas ópticas quanto para atendimento aos clientes. A partir do aumento da demanda de instalações de assinantes na rede, o mercado finalmente percebeu que utilizar uma caixa de emenda comum não era mais vantajoso – dado o trabalho de realizar as fusões e as acomodações do cabo.

A partir daí, desenvolveu-se a CTO. Esse sistema apresenta características que facilitam o serviço de ativação e desativação, além de manutenção dos clientes. Veja algumas especificidades:

1) Dispensa fusões nas saídas dos splitters. Uma CTO utiliza splitters conectorizados. Dessa forma, só é feita a fusão na entrada.

2) Apresenta suporte para acomodar adaptadores ópticos. Os adaptadores, por sua vez, receberão as portas do splitter em uma extremidade. Na outra, os cabos dos assinantes.

3) Não exige abertura para retirada da tampa, que se abre como se fosse uma porta de armário.

4) Fechamento dos cabos de modo multifuncional ou via grommet individual. Na primeira situação, a caixa prensa o cabo entre a tampa e a parte traseira ao se fechar. Já na segunda, há a necessidade de que o cabo seja inserido em uma peça emborrachada (o grommet), que fará a vedação na caixa.

Em seguida, é importante saber que existem diferentes modelos de CTO. Dessa forma, é necessário escolher a que melhor se adequa à sua realidade de instalação. Para avaliar esse processo, leve em consideração dois fatores: modelo de splitter de último nível utilizado (1) e modelo do cabo drop externo utilizado (2).

Com base nessas informações você pode escolher as caixas que lhe serão necessárias para realizar o atendimento. Apesar de semelhante, o modo de realizar o atendimento pode ter algumas diferenças:

  • Quando o drop externo for do modelo Fig.8, ele deverá ser feito uma fusão em uma extensão óptica e depois conectar no adaptador que conecta ao splitter;
  • Quando o drop externo for do modelo Low Friction, pode ser feita uma conectorização através de um conector pré-polido ou conector de campo e assim conectar ao splitter através de um adaptador.

O segundo método é o que está sendo utilizado em larga escala devido à sua facilidade e rapidez na instalação. Esse conector pré-polido também pode ser reutilizado posteriormente, caso o cliente seja desativado.

Por fim, é válido lembrar que alguns gestores de provedor costumam ser receosos quanto às perdas inseridas na rede por meio dos conectores. No entanto, é nosso dever alertá-los de que a tecnologia atual otimiza todo o processo. Mas, para isso, vale ficar atento à empresa fornecedora das soluções e à vida útil de reutilização dos produtos e ao modo correto de realizar as conectorizações.

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