A Cianet fechou o ano de 2014 com saldo positivo e crescimento de 17,41% em relação ao ano anterior, segundo dados da empresa. O resultado é creditado ao mercado aquecido, além de mudanças na gestão da empresa, capacitação da equipe e treinamentos. A continuidade desses projetos faz a projeção para 2015 ser ainda mais otimista, com expectativa de crescimento de 24%. “O setor de telecom tem uma demanda reprimida, especialmente na oferta de acesso a internet no interior do país”, resume Ricardo May, presidente da Cianet.
Em 2014, a consultoria Deloitte e a Exame PME divulgaram um estudo sobre as 250 PMEs que tiveram maior crescimento nos últimos três anos. A Cianet foi a segunda catarinense mais bem colocada (53º do ranking geral. Foi o quarto ano consecutivo que a empresa aparece na lista das pequenas e médias que mais faturam, registrando entre 2011 e 2013, 87,7% de crescimento.
Em 2014, a empresa mudou o perfil dos colaboradores e focou na qualificação, lançando um programa de bolsas de estudos inédito. Além disso, apostou na formação de equipes mais ágeis e multidisciplinares, o que diminuiu o tempo de resposta e aumentou a qualidade da entrega de demandas. Novas ações de endomarketing também contribuíram para a motivação da equipe, que ganhou prêmios no final do ano e teve melhoria no pacote de benefícios.
A empresa aposta também no setor de pesquisa e desenvolvimento (P&D) para fazer a diferença. Cerca de 17% da receita bruta da Cianet foi investida na criação de novas tecnologias, muito acima da média nacional que segundo dados do PINTEC/IBGE, é de 2% para empresas de alta intensidade tecnológica. A principal consequência desse trabalho foi o lançamento do Kingrus, plataforma para que pequenas e médias operadoras ofereçam IPTV (TV via protocolo de internet). Já há contratos com 12 provedores de pequeno e médio porte de norte a sul do país, que devem oferecer a solução desenvolvida pela Cianet ainda este ano.
Outro fator para o crescimento foi o fortalecimento do setor de inteligência de mercado: “reforçamos a área para que ela fosse estratégica na tomada de decisões baseadas no mercado”, explica May.
Fonte: TI Inside